segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Ainda sonolento

Enquanto eu sigo nesta laboriosa empreitada de adaptação ao mundo mais selvagem, eu reclamo: quanto barulho nesta terra! Pra que tanta música (de péssima qualidade) no ar? Se ao menos o ócio aqui fosse produtivo... está mais para reprodutivo, isso sim.

Eu sigo me acostumando, desconjuntado, malamaiado diante dessa nova realidade. Há coisas que só percebo agora: o inverno daqui é ótimo, assim como o silêncio é caro e distante. Outras coisas compensam: certas belezas, certos confortos que antes não eram tão cotidianos.

Os amigos são minha cama, meu repouso, meu alento. Sempre. Por eles o novo far-se-á velho, embora eu não deseje mais voltar ao que nem pode ser chamado mais disso ou daquilo.

Aqui tem uma coisa muito boa: a Lua parece mais próxima.