domingo, 20 de fevereiro de 2011

As minhas Branquinhas são outras

As minhas Branquinhas são outras, paráfrase da célebre frase do poeta Jorge de Lima, que certa vez, lá no sul dissera: "Minhas Alagoas são outras". Disse isso essa semana, quando na roda de amigos alguém falava mal da minha terra natal. É, são outras mesmo. E não é nenhum delírio telúrico, pois quis vê-la assim.

Minha Branquinha é muito mais pequena e bonita do que se pode ver e perceber. Resume-se a um punhado de amigos, parentes e lugares que nem existem mais após a enchente de 18 de junho de 2010, pelo menos da forma como me acostumei. Hoje, revendo as fotografias que fiz há uns dois anos atrás, senti saudades desses lugares, especialmente do quintal da minha casa na beira rio. 

Está tudo guardado dentro de mim. Ainda não consigo me relacionar bem com minha terrinha após a enchente. É difícil demais pra mim olhar o que sobrou. Prefiro as fotografias.

Igreja de São Sebastião
Quintal da minha antiga casa
Ponte sobre o rio Mundaú
Praça e Biblioteca
Eu, este que vos bloga

(Clicando nas fotos, vê-se em tamanho maior. Todas as fotos são de minha autoria, inclusive a última, feita com o recurso de disparo em 10 segundos da câmera)