Há um bom tempo e eu ainda não me acostumei com a Terra da Liberdade plenamente. Prossigo gozando de algumas comodidades. Principalmente de ter os amigos por perto e caminhar até o trabalho. Acordo e não há muito o que fazer, aliás, haverá doravante.
Não é nada interessante para mim ver uma paisagem de cimento todo dia. Eu preciso do rio. Eu preciso, na verdade, de tanta coisa que agora não consigo lembrar. União dos Palmares é tão grande... Surgem oportunidades, circunstâncias que não me deixam estagnado e com isso eu vou ressurgindo. O passado pouco se faz presente e por isso raramente eu me religo a ele.
Nesse mês superado aconteceu muita coisa, uma delas ficará marcada no meu corpo para sempre. Bom? Ótimo? Inefável. Senti-me um sol.
Para continuar esta crônica incoerente, ontem acordei feliz de saber que o Brasil, embora ainda ultrajante, continuará menos ruim com Dilma lá. Na verdade, é isto o que eu espero. Convenci-me de que Lula, o mito, foi menos ruim que o FHC. Na verdade, outra vez, de todos os partidos políticos que estão aí o mais imprestável que há é o PSDB. Vide o caso alagoano: muito cimento e pouco serviço. Enfim, tomara que a figura de uma mulher na presidência seja tão simbólica quanto a do operário.
Pode não parecer, mas estou otimista, não quanto ao futuro do país, quanto a mim mesmo, pessoalmente. Faz tempo que não me sinto tão bem. Só preciso agora de férias.